Termos e Definições


Análise a frio (ou Post mortem) – aquisição de dados não voláteis de uma mídia de provas (como HD, pendrive, cartão de memória, etc).
Análise a quente (ou Live) – aquisição de dados voláteis de um equipamento (exemplo computador) em funcionamento (como memória ram, estado de conexões de rede, etc).
Aquisição – processo de criação de cópia de dados de uma potencial evidência digital.
Assistente técnico – é o perito indicado pelas partes (defesa ou acusação), assistindo-os pra realizar prova pericial ou para analisar o laudo pericial emitido pelo perito judicial. Dede valer-se de conhecimento especial, técnico ou científico
Cadeia de custódia – é o processo de documentar a história cronológica da evidência, visando garantir o seu rastreamento em processos judiciais, registrar quem teve acesso ou realizou o manuseio desta evidência.
Cofre de evidências – ambiente seguro ou um local onde as evidências coletadas ou adquiridas são armazenadas, de preferência que não seja exposto a campos magnéticos, poerias, vibrações, umidade ou quaisquer elementos ambientais (como temperaturas extremas).
Coleta – processo de recolhimento de itens físicos que contém potencial evidência digital.
Confiabilidade – propriedade de resultados e comportamentos pretendidos consistentes.
Dados não voláteis – dados que não se perdem quando um equipamento (exemplo computador) é desligado ou mediante interrupção de energia.
Dados voláteis – dados que são propensos a alteração e que podem ser facilmente modificados ou apagados.
Duplicação forense (ou Duplicação pericial) – ato de criar uma cópia digital bit-a-bit (ou cópia física) de uma mídia de provas, sendo criando um arquivo de imagem ou produzindo uma nova mídia com conteúdo idêntico. Deve-se sempre calcular a função de hash da mídia de provas e da imagem pericial gerada, ou da nova mídia produzida. Esses valores precisam ser idênticos.
Espoliação – ato de realizar ou permitir alterações na potencial evidência digital que diminui o seu valor probatório.
Evidência digital – informações ou dados, armazenados ou transmitidos em forma binária, que podem ser utilizados como evidência de um crime.
Função de Hash – algorítimo que gera, a partir de uma entrada de qualquer tamanho, uma saída de tamanho fixo, ou seja, é a transformação de uma grande quantidade de informações em uma pequena sequência de bits (hash). Esse hash se altera se um único bit da entrada for alterado, acrescentado ou retirado.
Identificação – processo envolvendo a busca, reconhecimento e documentação da potencial evidência digital.
Imagem pericial – imagem gerada a partir da mídia de provas.
Imagem restaurada – restauração dos dados de uma imagem pericial em uma mídia de destino, devolvendo sua forma original.
Laudo pericial – é o relatório final da perícia, que deverá conter a exposição do objeto da perícia, a análise técnica ou científica realizada pelo perito, a indicação do método utilizado e a resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelas partes. O perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem clara e simples, com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões. Todo o processo descrito precisa permitir a reprodutibilidade.
Mídia de destino – mídia que receberá a cópia da mídia de provas, ou onde uma imagem pericial é restaurada.
Mídia de provas – mídia digital original, foco da perícia, onde se encontram evidências de um crime.
Parecer técnico – é o relatório que deve ser entregue quando o perito é contratado por uma das partes (defesa ou acusação). Deve seguir os mesmos critérios do laudo pericial.
Perito judicial – é o auxiliar da justiça, pessoa civil, nomeado pelo juiz, devidamente compromissado, assistindo-o para realizar prova pericial consistente em exame, vistoria ou avaliação, valendo-se de conhecimento especial, técnico ou científico.
Perito oficial (ou Perito criminal) – é o servidor público (federal ou estadual), policial ou não, pertencente aos quadros dos Institutos de Criminalística, dos Institutos de Perícias, Institutos de Identificação, e dos órgãos de Polícia Científica e afins, que foi devidamente aprovado em concurso público.
Preservação – processo para manter e proteger a integridade e/ou a condição original da potencial evidência digital.
Prova digital – informações ou dados, armazenadas ou transmitidos em forma binária, que podem ser utilizadas em juízo como prova de um crime.
Quesitos – são perguntas que as partes (defesa e acusação) e/ou o juiz fazem ao perito, visando ao esclarecimento de fatos constantes no processo, porém restritos à matéria da perícia. Os quesitos formulados estão sujeitos à aprovação do juiz.
Repetibilidade – propriedade de um processo conduzido para obter os mesmos resultados de testes em um mesmo ambiente de teste (mesmo computador, HD, modo de operação, etc).
Reprodutibilidade – propriedade de um processo para obter os mesmos resultados de testes em diferente ambiente de teste (diferente coputador, HD, mode de operação, etc).
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

Populares

Recente

Software Avançado De Investigação Forense Móvel

O MOBILedit Forensics é um software forense avançado para telefones, que  extrai  e  analisa profundamente o conteúdo do telefone,  incluind...